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Diário Catarinense entrevista integrantes do NX Zero em Floripa - SC


Na quarta à noite, os ouvintes da Atlântida receberam um presentão para finalizar as comemorações do mês do rock. Uma galera selecionada pela rádio teve a chance de curtir um pocket show exclusivo com Di Ferrero e Gee, do NXZero. Como não dava para comprar ingresso, só quem estava com o nomezinho na lista VIP – e foram apenas 150 sortudos – pôde entrar.

O Diário Catarinense foi conferir de perto os caras agitarem o Mumbai Lounge, no Iguatemi, embalando os fãs só na base da voz e violão. Lindo! No final, eles ainda atenderam todo mundo, bateram papo, deram autógrafos e tiraram fotos. Confira o papo que o DC com a dupla à tarde, antes do show.

Vocês costumam fazer este formato de pocket show?

Di Ferrero — Poucas vezes. Quando fazemos promoções e divulgações é mais fácil, por logística, viajar assim. Em shows normais, levamos pelo menos 25 pessoas. Só com voz e violão podemos vir, falar, divulgar o trabalho e fica uma coisa mais descontraída.

 Qual o repertório para esse tipo de apresentação?

Di — A gente não faz nem setlist. Deixamos rolar ali com a galera. E é legal porque trocamos muita ideia e tocamos, não tem regra. Tocamos músicas dos outros também e ficamos lá curtindo. Como acho que é uma coisa especial, não tem como você comprar ingresso para ir. Não é um show normal, é um dia ali com a gente.

 Recentemente, vocês fizeram um show acústico em São Paulo. Foi a primeira vez? De onde veio essa ideia?

Di — Foi a primeira vez. Já estamos na estrada há 10 anos e tocamos em todas as capitais e grandes cidades. Aqui em Floripa, por exemplo, tocamos várias vezes. Deu vontade de mostrar algo novo, fazer uma coisa diferente, tocar em outros lugares. Esse show acústico é só em teatro, com o pessoal sentado. E tem outros músicos convidados também, um cara na percussão e um pianista. Então a gente pega as músicas do NX e muda, deixamos com outro formato. Já tocamos covers também. A gente deixa fluir muito. Fica mais intimista.

 Como foi a recepção dos fãs?

Di — A recepção foi demais, todo mundo quis ver, foi superbem falado. É a segunda vez que a gente fez show em um teatro grande. Já temos outra data para ver, faremos outra apresentação nesse formato também em Curitiba. Ele tá sendo vendido, mas só para lugares especiais, em teatros mesmo. É uma coisa diferente, talvez para um público mais velho, que não gosta de muvuca e prefere ficar lá sentado vendo.

 Mais shows neste formato estão programados? Pode virar uma turnê? Pode vir um disco ou DVD acústicos?

Di — Como foi uma coisa sem pretensão nenhuma, estamos sentindo que pode virar algo maior agora. Estamos vendo que tá dando uma repercussão e a gente também tá se empolgando com a ideia. Talvez pode ser que vire alguma coisa assim, mas não sei responder isso agora. Ainda rola uma dúvida de se ainda não é muito cedo para fazer um show acústico. Estamos estudando, sentido isso.

 O que mudou do NXZero de 10 anos para cá?

Di — Em 10 anos, qualquer pessoa normalmente muda, a diferença é que a gente toca e compõe. As coisas passamos funcionam como um diário e acabam virando música. No começo estávamos vivendo outra fase e escrevendo sobre aquilo. Hoje em dia a gente mora sozinho, alguns já estão casados e tudo isso vira núsica. As referências musicais também mudam, temos ouvido mais coisas brasileiras, artistas com quem temos trocado figurinhas ou encontrado na estrada. A gente só quer cada vez mais estudar e mostrar o que estamos sentindo com sinceridade.

 Durante este tempo o público cresceu junto com vocês ou surgiu uma nova geração de fãs?

Di — Os dois. A gente sente agora que está vindo uma segunda geração. A galera que pedia dinheiro pro pai pra ir nos shows hoje em dia tá trabalhando, comprando ingresso e indo de carro. Em compensação, também tem a molecada que tá chegando e mais essa galera que leva sobrinho, amigo… Conversando uma vez com o Dinho, do Capital, ele disse que se continuarmos assim, daqui a pouco no nosso show vai o vô e o neto.

 O que essa galera vem pedindo nos shows?

Di — É uma mescla. Vai desde aqueles que querem ouvir as clássicas como Razões e Emoções, Cedo ou Tarde, Onde Estiver, até os fãs que pedem músicas que não tocam nas rádios. A gente acaba cedendo e tocando. Também rolam uns covers. A gente toca Sublime, O Rappa, Charlie Brown, Foo Fighters, Bob Marley, mas do nosso jeito. Eles pedem realmente de tudo. Tem coisa que nem sabemos tocar e vai tirando ali na hora, no caso do acústico.

Gee — A gente já tá no sexto ou sétimo disco e os fãs das antigas pedem muito músicas desses álbuns, realmente as que a gente não toca no show. Como tocamos na rádio, acaba sendo um público muito grande e não dá para tocar só para os mais fãs, que pedem querem muito essas mais lado B.

 E como está a relação com os fãs? Ainda rola aquela histeria como há cinco anos?

Di — Deu uma acalmada, mas continua tendo de tudo. Ainda rola a histeria, a gente vê a galera que fica na frente do hotel, que espera no aeroporto, faz tatuagem… E o pessoal que cresceu hoje fala: “Eu ia atrás de vocês, ficava no hotel, mas agora não dá porque eu trabalho”. Então, vai se renovando. Hoje em dia vemos com outros olhos e tentamos falar que eles não precisam ficar dormindo na rua, que podem ir só para o show e tentar encontrar a gente lá.

Fonte: Diário Catarinense

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